segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Biodiversidade da Amazônia

        Biodiversidade da Amazônia

Vendo a floresta das alturas a presença da mata é bem visível, a extensa área verde, na mata fechada, parece não ter fim. O que observamos nesta grande área são as copas das árvores, que de tão juntas nos permitem ter essa visão e é por causa delas que há a dificuldade da entrada dos raios solares.
 De baixo presenciamos uma variedade de plantas e árvores que são diferentes em espécie e em tamanho. Árvores que chegam a mais de 40 metros de altura e sustentam cipós, raízes de outras plantas, folhas, ramos, plantas apoiadas em outras e isto não impede a passagem livre dos nutrientes.
Como o solo não recebe muita luz solar, o ambiente é escuro e existe pouca cobertura verde, sendo ele formado por serapilheira e não por uma vegetação abundante e verde que constitui alimento para outros mamíferos em outros tipos de mata.
 Por esse motivo a fauna da Floresta Amazônica é composta por animais de pequeno e médio porte. A vida nesse ecossistema pode ser interferido por qualquer alteração, quer seja natural ou humana. Esta é a relação entre seres vivos e não vivos e entre o homem que vem causando problemas neste grande bioma.

Animais da Floresta Amazônica:
 De acordo com dados do Ministério do Meio Ambiente (MMA), em 2005, a fauna amazônica era constituída de 4.221 espécies de animais. Talvez imaginava-se que a Floresta Amazônica era como os filmes do Tarzan, deslizando sobre os galhos, cercado de elefantes, lobos, girafas, etc. É claro que este ambiente é encontrado em florestas como na África (que é a menor área de floresta tropical do mundo) e no Pantanal, mas não na Floresta Amazônica.
Apesar disso, há uma fauna variada e espécies desconhecidas. Os mais populares são os macacos, como o macaco-aranha, os guaribas, os coatas os barrigudos. Há também a presença de muitos répteis, anfíbios, peixes, mamíferos terrestres e aquáticos, aves e muitos insetos. Nos rios amazônicos existem cerca de 85% de espécies de peixes da América do Sul e um dado curioso é que só no Rio Negro foram catalogadas 450 espécies de peixes.
Outro fato interessante é o processo conhecido como piracema, no período da desova dos peixes, eles nadam contra a correnteza, encontrando obstáculos para reprodução da sua espécie. Além de obstáculos naturais, eles também fogem da pesca predatória, que é proibida durante esta época. Sendo este um sistema interligado, onde qualquer alteração produz desequilíbrios consideráveis, a pesca predatória durante a piracema prejudica a cadeia alimentar havendo o desaparecimento de  algumas espécies e aumento de outras.
A maior parte da fauna amazônica é composta por muitos insetos, nela encontra-se besouros, formigas, vespas, mariposas, etc. Esses animais são de grande importância nos ecossistemas, pois ajudam na polinização das plantas direta ou indiretamente.
Já as aves são responsáveis por dar um toque de cor à floresta. Na Amazônia existem 1.300 espécies de aves, constituída por araras, papagaios, periquitos, tucanos, entre outros.

Perigos da Mata: A Floresta Amazônica é cercada de beleza, mas também encontramos muitos perigos ao adentrarmos na mata. Há animais peçonhentos e animais selvagens que merecem destaque.
 As dificuldades que os expedicionários encontraram no passado foi a presença de mosquitos e insetos transmissores de enfermidades diversas tais como serpentes venenosas, plantas espinhosas e venenosas, índios, rios e cavernas desconhecidos. Portanto, na hora de nos aventurarmos na Amazônia, precisamos ficar de olhos abertos e observar tudo em detalhes. Um modo de defesa, no encontro com um animal nocivo, é vê-los a distância e ter  muito cuidado, tratando de observar todos os lugares. Conheça alguns animais perigosos:

      Mosquitos – mais conhecidos como muriçocas, pernilongos ou borrachudos. Essas pequenas criaturas estão relacionadas a mais de 2 milhões de mortes de pessoas por ano no mundo. Ao viajar para a Amazônia, principalmente na primeira viagem, tome todas as vacinas e use repelente, pois estes insetos gostam muito de locais úmidos e com muita formação arbórea.
       Cobras venenosas – jararaca, surucucu, coral e a cobra papagaio, estas são as espécies de cobras mais perigosas da Floresta, mais ativas a noite, encontram-se penduradas em árvores, troncos ocos, buracos, rastejando-se no chão e o alvo de ataque delas são os pés e as pernas. Por isso, nas caminhadas pela floresta devemos usar botas e sapatos que nos protejam da ação de certos animais. Sendo elas as responsáveis por mais de 100 mil mortes por ano no mundo.
     Aranhas – são perigosas as aranhas armadeira e marrom. Se for picado por uma delas, é necessária a aplicação de soros correspondentes a espécie da aranha.
     Escorpiões – os escorpiões preto e amarelo são nocivos ao homem e possuem uma picada dolorosa e intensa, sendo necessária a aplicação do soro em casos graves.
      Arraias – vivem em águas doces, em lagos, rios e possuem um ferrão serrilhado coberto de veneno. O ideal é arrastar os pés sobre as águas e cutucar o fundo do rio com um galho.
    Animais selvagens – onças, jaguatiricas, gatos do mato podem ser um perigo quando famintos ou quando confundem a sua presa com um ser humano, caso isso aconteça, não fique parado. Suba em uma árvore e fique por lá até o felino ir embora.

Flora da Amazônia: A Floresta Amazônica é cercada por várias espécies já catalogadas. Com aproximadamente 2.500 espécies de árvores e 30 mil espécies de plantas, elas constituem um patrimônio para os recursos que o homem utiliza da natureza. Madeiras com valor comercial e próprias para o uso, a floresta possui a maior reserva de madeira do mundo.
 As espécies mais conhecidas são a castanheira, a seringueira, a vitória-régia e o cacaueiro. As árvores consideradas de grande porte ficam próximas umas das outras e impedem a passagem dos raios solares que dificultam o surgimento de uma vegetação rasteira que é encontrada em poucos lugares.

 Em algumas árvores amazônicas presenciamos o crescimento de plantas como orquídeas e bromélias que mantém uma relação mútua. Assim, a metade das plantas existentes no Brasil é encontrada nessa floresta. A cada ano que passa mais espécies são catalogadas em todo o mundo e adicionadas à lista.

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